Foque na raiz, os frutos serão consequência.

Neste texto, abordamos o autoconhecimento através da analogia de uma árvore, explorando como as raízes subconscientes influenciam nossas ações, contrastando com o consciente, que busca controlar esses impulsos. Discutimos a importância de entender essas dinâmicas internas para alcançar uma vida mais plena e consciente.

Luis Guerra

5/5/20241 min read

        Nossas raízes são  poderosas.     

Ao nos debruçarmos sobre o estudo do autoconhecimento, torna-se claro que as respostas que buscamos residem, invariavelmente, em nós mesmos.

Seja através da filosofia, da neurociência ou da psicologia, é nítido que as soluções para nossas questões mais profundas encontram-se dentro de cada um, como seres únicos que somos, integrantes de uma realidade mais ampla.

A mente humana, embora já tenhamos desvendado muitos de seus mistérios com o avanço científico e tecnológico, ainda guarda inúmeros segredos. Um dos aspectos mais fascinantes é a divisão da nossa mente em dois hemisférios, não físicos, mas conceituais: o consciente e o subconsciente.

Simplificando, o consciente está associado à razão, enquanto o subconsciente está vinculado às emoções.

Entende-se que, na maior parte do tempo, nossa mente é governada pelo subconsciente, que pode ser comparado às raízes de uma imensa árvore. Essas raízes, com sua vasta capilaridade, se estendem desde nossa primeira infância até o presente, influenciando nossas ações de maneiras que frequentemente não compreendemos.

Por outro lado, o consciente, que poderia ser visto como a parte da árvore que está acima do solo, é regido pela lógica, sempre tentando controlar os impulsos subliminares que emergem do subconsciente.

É por isso que a jornada em busca do autoconhecimento é um mergulho para dentro de si mesmo, buscando entender as raízes de nossa própria personalidade.

Aquietar a mente é fundamental para refletir com mais clareza. A busca por um propósito deve ser uma viagem interna. A chave para desbloquear esse conhecimento está dentro de cada um de nós.

"nenhum homem será grande e poderoso se ele não tiver controle sobre si mesmo", nos ensina Sêneca.